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Março Lilás e Amarelo: um mês para cuidar das mulheres!

O mês de março se ilumina de lilás e amarelo para cuidar da saúde das mulheres. As campanhas servem para lembrar a importância da prevenção, combate e conscientização sobre o câncer de colo do útero, um dos tipos de câncer mais comuns entre as mulheres em todo o mundo, e sobre a endometriose, uma doença que afeta milhões de mulheres em todo o mundo.

O que é o Câncer de Colo do Útero?

O câncer de colo do útero é uma doença causada pelo vírus HPV (Papilomavírus Humano), que se transmite principalmente por contato sexual. Na maioria dos casos, o câncer de colo do útero é assintomático em seus estágios iniciais, o que reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

  • O câncer de colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, atrás apenas do câncer de mama e do colorretal.
  • Aproximadamente 17 mil novos casos são diagnosticados anualmente no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
  • A principal forma de prevenção é a vacinação contra o HPV, recomendada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.
  • O exame Papanicolau é fundamental para o diagnóstico precoce do câncer de colo do útero e deve ser realizado periodicamente por todas as mulheres a partir dos 25 anos.

Cuidados e prevenção

  • Vacinação contra o HPV: A vacina é a forma mais eficaz de prevenção contra o câncer de colo do útero e está disponível gratuitamente no SUS para o público-alvo.
  • Exame Papanicolau: O exame é rápido, simples e indolor, e permite identificar alterações nas células do colo do útero em fases iniciais da doença.
  • Uso de preservativo: O uso de preservativo durante as relações sexuais ajuda a prevenir a contaminação pelo HPV.
  • Hábitos saudáveis: Alimentação equilibrada, prática de atividades físicas e não fumar são hábitos que fortalecem o sistema imunológico e ajudam a prevenir o câncer.

A importância do diagnóstico precoce

Quando diagnosticado em estágios iniciais, o câncer de colo do útero tem altas chances de cura. Por isso, é fundamental que as mulheres realizem o exame Papanicolau periodicamente e busquem orientação médica caso apresentem sintomas como sangramento vaginal anormal, dor pélvica ou corrimento incomum.

O que é Endometriose?

A endometriose é uma condição em que o tecido semelhante ao revestimento do útero (endométrio) cresce fora do útero, em outras partes do corpo, como os ovários, trompas de Falópio, intestinos e outros órgãos da região pélvica. Esse tecido deslocado se comporta como o endométrio dentro do útero, ou seja, ele engrossa, se decompõe e sangra a cada ciclo menstrual, causando inflamação e dor.

  • A endometriose afeta cerca de 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
  • No Brasil, estima-se que a doença atinja cerca de 7 milhões de mulheres.
  • A endometriose é uma das principais causas de infertilidade feminina.
  • O diagnóstico da endometriose pode levar anos, pois os sintomas são variados e podem ser confundidos com outras condições.

Sintomas da Endometriose

  • Dor pélvica crônica
  • Cólicas menstruais intensas
  • Dor durante as relações sexuais
  • Dor ao urinar ou evacuar durante a menstruação
  • Sangramento menstrual intenso
  • Infertilidade
  • Fadiga
  • Problemas intestinais, como diarreia ou constipação

Cuidados e tratamentos

  • Diagnóstico precoce: É fundamental que as mulheres fiquem atentas aos sintomas e procurem um médico ginecologista caso suspeitem de endometriose. Quanto mais cedo a doença for diagnosticada, maiores são as chances de sucesso no tratamento.
  • Tratamento: A endometriose não tem cura, mas existem diversos tratamentos que podem aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da mulher. O tratamento pode incluir medicamentos para aliviar a dor, terapia hormonal, cirurgia e, em alguns casos, tratamentos para infertilidade.
  • Acompanhamento médico: É importante que a mulher com endometriose tenha acompanhamento médico regular para monitorar a evolução da doença e ajustar o tratamento, se necessário.

 

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