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Destinação adequada de RSU no Brasil custaria 15 bilhões ao ano

Estudo inédito apresentado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) mostra que, além do aporte, custos de operação e manutenção para a destinação correta de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) chegam a R$ 15,59 bilhões ao ano, considerando as metas previstas na Política e no Plano Nacional de Resíduos Sólidos.

Das quase 70 milhões de toneladas coletadas no Brasil anualmente, 42% ainda têm como destino lixões e aterros controlados, considerados ambientalmente inadequados. Com o objetivo de estimar o valor dos investimentos necessários para universalizar os serviços de tratamento e destinação final adequada, a Associação lançou um estudo inédito, realizado em parceria com a consultoria GO Associados.

De acordo com este levantamento, e considerando as metas previstas na Política e Plano Nacional de Resíduos Sólidos, o País precisa investir R$ 11,6 bilhões até 2031 na infraestrutura para universalizar a destinação final adequada dos resíduos sólidos. A este valor se somam R$ 15,59 bilhões ao ano para custear a operação e manutenção das plantas que serão construídas.

Os dados levantados pelo estudo mostram que o Brasil investe pouco em infraestrutura e saneamento – uma média de 2,2% do PIB ao ano – e que há espaço para aumentar a participação privada no setor de resíduos sólidos, através de contratos de Parceria Público-Privada (PPP), que permitem soluções de longo prazo, com investimentos em infraestruturas e soluções avançadas.

Para ter acesso ao estudo na íntegra, clique aqui.

  • A Inovar Ambiental é especializada no gerenciamento e destinação ambientalmente correta de resíduos sólidos através do coprocessamento, que é a destruição térmica em fornos de cimento sem gerar qualquer ônus ao meio ambiente ou à saúde pública.
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