Lojistas e moradores que utilizam lâmpadas fluorescentes enfrentam sérias dificuldades para descartar de modo correto o produto, que contém metal pesado e por isso é altamente prejudicial à saúde e ao meio ambiente.
A maioria dos comerciantes do Brasil, senão a totalidade, prefere se afastar do armazenamento desses produtos para não ter de arcar com os custos ou abarrotarem estoques.
As lâmpadas fluorescentes necessitam ter componentes, como o mercúrio, devidamente separados e destinados por conta do elevado risco de contaminação à água e ao solo, alcançando as cadeias alimentares.
O impacto gerado sobre o meio ambiente decorrente de uma única lâmpada mal descartada pode soar de modo desprezível, no entanto, o Brasil totaliza descarte anual de 50 milhões de lâmpadas, agravando muito o problema.
A principal via de intoxicação dos seres humanos quando a contaminação atinge a cadeia alimentar ocorre através do consumo de peixes. O fenômeno ficou evidente após o acidente ecológico de Minamata, no Japão, onde milhares de pessoas ingeriram peixes contaminados com mercúrio e desenvolveram doenças neurológicas graves, com sequelas por várias gerações e danos irreversíveis ao organismo.
As alterações que ocorrem no corpo humano pela intoxicação do mercúrio são decorrentes de lesões que podem comprometer o sistema nervoso, fígado, medula óssea, vias aéreas superiores, pulmão, gengiva, pele, parede intestinal, glândulas salivares, coração, músculos, placenta e rim.
- A Inovar Ambiental presta a devida separação dos componentes da lâmpada fluorescente e confere a destinação correta a cada um deles, principalmente do mercúrio através de um processo chamado desmercurização térmica.