A pressão da sociedade e dos órgãos ambientais fazem com que as políticas das grandes companhias sejam cada vez mais verdes. Essa realidade, no entanto, tarda a chegar às micro e pequenas empresas, que representam 27% do PIB – Produto Interno Bruto brasileiro.
A geração de resíduos é um problema global, acentuado por quem desconhece a legislação, como é, muitas vezes, o caso dos donos de negócios que contam com poucos empregados. Nessa esfera, estão as oficinas de funilaria de automóveis, um segmento que gera impactos ambientais menores, mas que podem tomar grandes proporções exatamente pelo descarte de produtos pós-uso.
O solvente, muito utilizado na atividade, pode contaminar gravemente o solo e o lençol freático, ainda mais se o piso do comércio não tiver a cobertura adequada. A posse do reciclador de thinner para estender a vida útil desse material não é uma realidade para todos os estabelecimentos e, mesmo assim, permite reaproveitar, no máximo, 85% do líquido, deixando para trás uma borra que precisa ser tratada.
Problema semelhante reside com o uso de tintas. Muitas oficinas não contam com um lavador de pistolas, que retém as sobras do processo de pintura, impedindo que sejam lançadas na rede comum de esgoto e optam pelo processo manual e poluente. Tanto os restos desse produto quanto os de solvente precisam ser armazenados para que uma empresa especializada dê a destinação correta, como a Inovar Ambiental faz ao encaminhá-los para o coprocessamento.
Essa técnica consiste em aproveitar o poder calorifico desses materiais em substituição ao combustível fóssil na fabricação de cimento. Trata-se de uma solução que a Inovar traz ao pequeno gerador de resíduos ao fazer coletas de acordo com a necessidade de cada um.
Desta forma, o cliente pode esperar o acúmulo de resíduos e até mesmo fazer acordos com outras funilarias para custear o valor, aliviado por saber que o seu resíduo está em boas mãos, assim como acontece com o plástico e as sucatas metálicas, abundantes nesses locais.