Os tratamentos tradicionais dos efluentes de processos industriais, ou seja, resíduos líquidos resultantes, ocorrem por meio da remoção de poluente para em seguida, despeja-los em cursos de d’água. A busca por alternativas mais sustentáveis que essa, lançando avanços tecnológicos, é mais do que tratar resíduos, é possível fabricar energia a partir deles.
O projeto foi desenvolvido por um aluno, doutorando da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo (USP), Vitor Cano. Parte do trabalho foi preparado na Columbia University, em Nova York, EUA, com o objetivo de concepção e operação de um sistema bioletroquímico denominado Célula a Combustível Microbiana (CCM), conhecida na literatura internacional como Microbial Fuel Cell.
Basicamente, trata-se de um reator biológico composto de bactérias capazes de consumir a matéria orgânica em sua respiração, mas com a diferença de que elas podem transferir os elétrons gerados no processo para fora da célula. Dessa forma, é possível capturar esses elétrons em um eletrodo, gerando assim uma corrente elétrica.