A Captura e Armazenamento de Carbono (CCS, do inglês Carbon Capture and Storage) é uma tecnologia que vem ganhando relevância no combate às mudanças climáticas. Essa estratégia é vista como uma ferramenta crucial para mitigar emissões de CO2, especialmente em setores onde a descarbonização é mais desafiadora. Contudo, o CCS divide opiniões, gerando debates sobre sua real eficácia e pertinência.
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A importância do CCS para as metas climáticas
Com a urgência em conter o aquecimento global, o CCS tem sido apontado como essencial para atingir os objetivos do Acordo de Paris. A Agência Internacional de Energia estima que essa tecnologia será responsável por 8% das emissões evitadas até 2050. Além disso, iniciativas como a BECCS – Bioenergia com Captura e Armazenamento de Carbono – prometem alcançar emissões negativas.
No Brasil, o potencial para BECCS é significativo, graças à produção de etanol. Nesse caso, o CO2 gerado durante a fabricação é capturado e armazenado, tornando o processo negativo em carbono, já que o gás foi originalmente retirado da atmosfera pelas plantas.
As críticas ao CCS
Apesar dos benefícios, o CCS enfrenta críticas de figuras influentes, como Al Gore e Vaclav Smil. Para Gore, o CCS pode ser usado como uma estratégia para adiar ações reais, beneficiando empresas petrolíferas que continuam explorando combustíveis fósseis. Já Smil descreve a tecnologia como um ato de “desespero”, indicando ceticismo quanto à sua eficácia em escala.
Essas críticas levantam um ponto importante: o CCS não deve ser apenas uma promessa futura, mas uma realidade acompanhada de investimentos imediatos e tangíveis.
Desafios e oportunidades
Para que o CCS cumpra seu papel, é necessário superar barreiras tecnológicas e econômicas. Estudos sobre armazenamento geológico e soluções eficientes de captura são fundamentais. Além disso, a viabilização em larga escala depende de políticas públicas rigorosas para evitar o risco de greenwashing.
O equilíbrio é fundamental
O CCS não é uma solução milagrosa, mas também não deve ser descartado como ineficaz. O caminho ideal envolve rigor na análise de suas aplicações e o incentivo a investimentos responsáveis. Como diz o ditado: “Confiar é bom, mas controlar é melhor.”
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A Inovar Ambiental
A Inovar Ambiental acredita que o correto gerenciamento de resíduos não deve levar em conta apenas os acidentes decorrentes dos efeitos imediatos. Riscos com efeitos de longo prazo também devem ser igualmente considerados nesse trabalho, assim como uma coleta periódica e a observância do grau de toxicidade de cada tipo de substância.
Localizada na cidade de Santa Luzia em Minas Gerais, a Inovar Ambiental tem a sustentabilidade como seu norte. Destinar um resíduo de forma correta é, acima de tudo, um ato de amor ao meio ambiente, à saúde pública e às próximas gerações. Confira mais sobre a Inovar Ambiental visitando nosso site, Facebook e Instagram.