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Brasil reduz emissões de gases de efeito estufa em 8%, mas níveis ainda são elevados

O Brasil registrou 2,3 bilhões de toneladas brutas de gases de efeito estufa no último relatório realizado. Embora esse número represente uma queda de 8% em relação ao penúltimo apontamento, quando foram emitidas 2,5 bilhões de toneladas, ele ainda reflete níveis elevados de poluição. 

 

Os dados foram apresentados pelo Observatório do Clima, a maior coalizão de ONGs do país voltadas à sustentabilidade, através do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (Seeg). 

 

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Crescimento das emissões na agropecuária

 

 

As emissões da agropecuária cresceram. Neste relatório, o setor emitiu 617,2 milhões de toneladas de gases de efeito estufa, um aumento de 3,2%, quando foram emitidas 598,3 milhões de toneladas. A agropecuária é a segunda maior fonte de emissões do Brasil, ficando atrás apenas do desmatamento e representando 27% do total.

 

A principal causa do aumento nas emissões foi o crescimento do rebanho bovino. Dados do IBGE mostram que o número de cabeças de gado aumentou quase dez milhões de um ano para o outro. O gado emite metano durante seu processo de digestão, contribuindo significativamente para o aquecimento global.

 

Metas e compromissos do Brasil

 

Segundo a análise, caso o Brasil cumpra a meta de zerar o desmatamento até 2030, o país atingirá com folga o compromisso fixado no Acordo de Paris, celebrado em 2015. O governo federal retomou a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) originalmente assumida pelo Brasil, de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 48% até 2025 e em 53% até 2030. 

 

O Observatório do Clima indica que o governo tem margem para se comprometer com uma meta mais ousada de redução de emissões. A redução do desmatamento a zero garantiria que o Brasil pudesse reduzir quase duas vezes mais suas emissões do que o prometido no âmbito do Acordo de Paris.

 

Emissões por estado

 

Mato Grosso foi o campeão em emissões de gases de efeito estufa, responsável por 17,3% das emissões do país. A média de emissões per capita no estado foi de 106 toneladas de CO2, uma taxa mais de 17 vezes maior do que a média mundial. O Pará é o segundo estado com maior índice de emissões, concentrando 15,6% do total, seguido por Minas Gerais, com 7,3%. No caso de Mato Grosso e do Pará, a principal causa foi o desmatamento. Em Minas Gerais, as emissões foram lideradas pela agropecuária.

 

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A Inovar Ambiental

 

A Inovar Ambiental acredita que o correto gerenciamento de resíduos não deve levar em conta apenas os acidentes decorrentes dos efeitos imediatos. Riscos com efeitos de longo prazo também devem ser igualmente considerados nesse trabalho, assim como uma coleta periódica e a observância do grau de toxicidade de cada tipo de substância.

 

Localizada na cidade de Santa Luzia em Minas Gerais, a Inovar Ambiental tem a sustentabilidade como seu norte. Destinar um resíduo de forma correta é, acima de tudo, um ato de amor ao meio ambiente, à saúde pública e às próximas gerações. Confira mais sobre a Inovar Ambiental visitando nosso site, Facebook e Instagram.

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