Sediada no Brasil, a reunião que celebrou e implementou a Conferência de Estocolmo de 1972 reuniu personalidades influentes em prol do meio ambiente. A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento aconteceu em Junho de 1992 no Rio de Janeiro e juntou nomes como Dalai Lama, Pelé e Tom Jobim para discutir medidas de preservação do Planeta Terra. Em clima de comemoração, a chamada Eco-92 ou Rio-92, celebra 30 anos neste mês de junho.
O evento aconteceu em duas etapas, uma no Riocentro, outra no Aterro do Flamengo. Dentre os presentes, pode-se citar também delegados, líderes de organizações não-governamentais e os principais presidentes ao redor do globo. Todos discursaram individualmente ao longo da Conferência, pautando negociações acerca dos gastos com programas ambientais e a inclusão de grupos marginalizados neste cenário.
De forma geral, a Rio-92 foi responsável por tornar as questões ambientais pauta política de interesse internacional. Diversos acordos foram firmados visando a desaceleração da degradação dos recursos naturais, como a Declaração de Princípios Sobre Florestas. Hoje, 30 anos após este feito, é possível notar seus efeitos e quais medidas se mantiveram em discussão até a atualidade. Destaca-se dentre eles, a Agenda-21, cartilha que ensina sobre sustentabilidade em todos os âmbitos.
A Rio-92 e a Agenda-21
O documento mais importante gerado na Conferência Rio-92 concilia sustentabilidade e desenvolvimento econômico. 40 capítulos contemplam as diferentes recomendações de preservação ambiental para todas as Nações. Além disso, considerações acerca do combate à pobreza e da implementação dos padrões de consumo também compõem a cartilha.
Para que a Agenda-21 se torne realidade, é imprescindível que haja participação de todas as comunidades, em todos os seus níveis. O alinhamento da realidade local viabiliza que tais medidas alcancem os níveis internacionais necessários e, por consequência, transformem a realidade ambiental atual. A herança deixada pela Conferência Rio-92 é valiosa e dita quais os comportamentos e hábitos necessários para frear o impacto humano na natureza até os dias atuais.
Dentre os 40 capítulos que a compõem, é possível destacar as considerações acerca do desenvolvimento sustentável no tocante às indústrias. Visando a diminuição dos efeitos da ação humana, o documento dá enfoque à qualidade das produções, e não apenas às suas quantidades.
Discussões estabelecidas e iniciadas neste período foram importantes para avanços observados nos dias atuais. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, como exemplo, teve o seu esboço traçado a partir dos conceitos abordados na Rio-92, e hoje, norteia as ações cotidianas de todas as indústrias nacionais. O gerenciamento de resíduos se mostra importante para a manutenção dos conceitos discutidos, bem como, da conquista dos objetivos estipulados.
A Inovar Ambiental
A Inovar Ambiental acredita que o correto gerenciamento de resíduos não deve levar em conta apenas os acidentes decorrentes dos efeitos imediatos. Riscos com efeitos de longo prazo também devem ser igualmente considerados nesse trabalho, assim como uma coleta periódica e a observância do grau de toxicidade de cada tipo de substância.
Localizada na cidade de Santa Luzia em Minas Gerais, a Inovar Ambiental tem a sustentabilidade como seu norte. Destinar um resíduo de forma correta é, acima de tudo, um ato de amor ao meio ambiente, à saúde pública e às próximas gerações. Confira mais sobre a Inovar Ambiental visitando nosso site, Facebook e Instagram.